terça-feira, 14 de junho de 2011

O Sangue Nagô do Brasil


Enviado por  em 22/09/2009 youtube
Interpretação da Música Gerusa com Cris Campos no Show AFRODITES. Teatro Alcione Nazaré em São Luís- Ma. 
Grupo AFRODITES: Cris Campos, Camila Cutrim, Camila Pinto, Camila Reis, Fernanda Branca, Fernanda Preta, Jânia Lindoso, Rebeca Alexandre, Talita Cavalcante e Tieta Macau. 
Produção executiva: Hérika Fernandes
Assistente de palco: Marianne Serra 
Composição: Sivuca. 
Produção de Vídeo: Mídia Dois. 
Cameras e edição: Beto Pio e Ed Monteiro.



MÃE ÁFRICA
Sivuca


No sertão, mãe que me criou
Leite seu nunca me serviu
Preta Bá foi que amamentou
Filho meu, filho do meu filho
No sertão, Mãe Preta me ensinou
Tudo aqui nós que construiu
Filho meu, tu tem sangue Nagô
Como tem todo esse Brasil
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Lelê ô lelê ô lelê ô lalá
Oiê, pros meus irmãos de Angola África
Oiê, pra Moçambique e Congo África
Oiê, para a Nação Bantu África
Oiê, do tempo do Quilombo África
Pelo bastão de Xangô
E o caxangá de Oxalá
Filho Brasil pede a bênção Mãe África
Pelo bastão de Xangô
E o caxangá de Oxalá
Filho Brasil pede a bênção Mãe África

É assim que a reinterpretação do Brasil verdadeiro vai se reconstruindo... com seus nomes e ritmos. Não há História verdadeira do Brasil sem esses nomes... Sem os vestígios dos nossos antepassados. "Mãe África", de Sivuca, assim como "Chegança" de Antônio Carlos da Nóbrega, interpretam em nomes e ritmos a Verdadeira História do Brasil.

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